segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Monte gordo: Extorsão no estacionamento

De um modo racional não consigo perceber esta gente a não ser se considerar que a má frequência deste poder local.

Venho de férias para Monte Gordo com a família, tenho cá uma segunda residência e tenho de estacionar e carro. As opções são:

  1. Estacionar fora da zona concessionada à ESSE: longe que se farta, resultado 0 €/semana.
  2. Estacionar na via pública: 18 €/dia, resultado 7 * 18 = 132 €/semana.
  3. Estacionar na rua da residência: 70 €/semana caso haja lugar, caso contrário acresce 18 €/dia (há cerca de 15 lugares p/ 12 prédios de 5 andares c/ 3 fogos por piso), resultado 70 + 7 * 18 = 202 €/semana.
  4. Estacionar nos parques concessionados à ESSE com avença semanal: Avenças esgotadas. Tenho de estacionar na via pública a 18€/dia, resultado 7 * 18 = 132 €/semana.

Por comp alternativas:

  1. Vender a habitação e ir gastar as minhas economias noutro lado :-)
    1. Estacionamento no Hotel Vila Galé em Vila Moura: 7,5 €/dia, resultado 7 * 7,5 = 84 €/semana, fica disponível 176 €/mês e tudo é muuuuito melhor.
Resultados:
  1. Quem beneficia com esta situação?
    1. Eu cliente? Sim! Vou fazer férias para outro local.
    2. O comércio local? Não.
    3. A população local? Não.
    4. O poder local? Talvez.
    5. A ESSE? SIIIIIM!
  2. Quais os impactos destas medidas?
    1. Clientes com maiores disponibilidades financeiras? Não, é materialmente indiferente.
    2. Clientes com menores disponibilidades financeiras? Sim, 528 €/mês faz diferença.
    3. Comércio local? Sim, menos 528 €/mês por familia em férias.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

UMIC: Negociação MAOTDR-SMT




Artigo no portal da SGMAOTDR

Redução de Custos de Comunicações no Ministério do Ambiente

25/07/2007

A contratação do Serviço Móvel Terrestre de Voz e Dados GPRS para a Secretaria-Geral do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, iniciada com um concurso anunciado em Setembro de 2006, foi concluída a 14 de Junho de 2007 com a assinatura do respectivo contrato com a OPTIMUS – Telecomunicações, SA.

Este concurso foi preparado com o apoio da UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP, no âmbito da racionalização dos custos de comunicações, num processo que teve início em Maio de 2006 com os trabalhos de definição de objectivos e planeamento de concursos.

São de salientar os seguintes resultados:
  • Redução de tarifário em 61%, mantendo as mesmas gamas e quantidades de terminais e os mesmos perfis de utilização.

  • Potencial de poupança de mais de 1 milhão de euros, com base nos perfis de utilização considerados e na duração plurianual do contrato.

  • Obrigação do fornecimento regular pelo Operador, de indicadores relativos à utilização do serviço.

  • Introdução da utilização de requisição dos serviços contratados pelas entidades abrangidas, por meios electrónicos através da plataforma de compras electrónicas utilizada pelo Ministério no âmbito do Programa Nacional de Compras Electrónicas.

  • Execução do projecto de aquisição em um ano (concebido em finais de Maio de 2006 e finalizado com assinatura do contrato em meados de Junho de 2007).

  • Levantamento efectuado em cerca de um mês, com 97% de respostas positivas.

A estratégia escolhida para a negociação das comunicações foi a de considerar faseadamente as diferentes tecnologias (Serviço Móvel Terrestre de Voz e Dados GPRS, Serviço Fixo de Telefone e Serviço de Redes de Dados), com os seguintes objectivos:
  • Concluir com sucesso todo o processo de negociação centralizada em menos de um ano (prazo definido à partida), desde o levantamento do cenário de concurso, ao fecho do contrato com um Operador;

  • Focar na redução de custos, garantindo retorno no primeiro ano face a quaisquer custos incorridos;

  • Manter a interacção necessária com todas as entidades envolvidas, de modo a minimizar o impacto de um contrato centralizado nas necessidades específicas de cada entidade.

O primeiro caso de sucesso de negociação centralizada de comunicações acompanhado pela UMIC ocorreu no Ministério da Economia e Inovação (MEI), tendo sido efectuados os procedimentos de negociação dos Serviço Móvel Terrestre, Serviço Fixo de Telefone e Serviço de Redes de Dados. Estes três primeiros procedimentos provaram a viabilidade e o valor da negociação centralizada, tendo permitido ao MEI uma grande redução dos tarifários de comunicações.

No caso presente, assumiu-se como base de partida a experiência adquirida no caso do MEI, redesenharam-se os métodos de levantamento e de condução do projecto, reforçou-se a estrutura jurídica das peças procedimentais e investiu-se fortemente no rigor e na credibilidade do cenário alvo apresentado para avaliação. Terão sido estes os factores operacionais que permitiram uma negociação empenhada entre todos os concorrentes e a obtenção de resultados que comprovadamente beneficiam todas as entidades associadas ao projecto.


Original no site da UMIC.